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CULTURA NÃO TEM FRONTEIRA

Cultura não tem fronteira e quanto mais as culturas se misturam, maior a interação e a compreensão entre os povos e menor a possibilidade de preconceitos e racismos.


Onde já se viu. Segundo a intolerância dos politicamente corretos, uma pessoa branca e loura não pode se fantasiar de saci-pererê e uma pessoa negra não pode se fantasiar de Marilyn Monroe. Chega. Chega de abusos e de racismos. Uso e usarei os meus cabelos como eu bem entender. Liso, pixaim, verde, amarelo, azul ou branco. Turbante? Por que não? Não delego a ninguém e a nenhum sistema aquilo que só a mim pertence. Não admito que ninguém se aproprie dos meus direitos. Se eu quiser me vestir de índia brasileira ou norte-americana eu o farei. Amo a pele negra. Não posso?


Terei de ser negra para ter este gostar? Quanta tolice!


O que foi? Está querendo causar, aparecer? Agindo assim, você não percebe que está praticando a intolerância, o preconceito, o racismo? Então, o samba tem de ser devolvido para a África e de lá nunca mais sair? Nossa quadrilha junina deve retornar à Europa e por lá ficar confinada? E o que dizer das culinárias do mundo inteiro? O que dizer do petit gâteau, da pizza, do estrogonofe, da feijoada? Somos quem? Uma raça pura? Temos uma cultura pura, encerrada em aldeias indevassáveis? Nosso país, em plena era globalizada, high-tech e célere nos intercâmbios culturais, é um país puro e trancado a sete chaves, cuja lei maior proíbe a saída e a entrada de quem quer que seja, inclusive de você que acabou de criar esta absurda questão?


Quer saber? “Apesar de você, amanhã há de ser outro dia...”

(Chico Buarque tem olhos claros e cabelo pixaim)


Dei o recado. Preciso dizer mais alguma coisa?


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